De repente estou sentindo uma dor no peito.
Aquela dor sufocada que aparece não sei de onde.
Que dói como se todo o corpo estivesse doente, quase morrendo. Uma dor que dói no peito.
Que sufoca.
Que entala...
Uma dor que não tem remédio.
Uma dor que não tem lágrima nem grito que faça parar de doer. Não tem médico, não tem colo da mamãe, não tem ninguém que faça melhorar. Talvez até tenha, mas geralmente essa pessoa não está lá.
De onde vem essa dor?
Todos nós sabemos. Todos já sentimos. Todos já vimos. Já vivemos...
Uma dor...
Mas como não sou mulher de chorar o leite derramado... Não sou mulher de ficar chorando dor por muito tempo... Não sou mulher de ficar no passado, porque essa dor já passou, vou pro meu cantinho, deixar as lágrimas lavar o rosto e dizer a vida: manda à próxima. Essa eu já conheço!
E se houve uma próxima, é sinal que amei.
É sinal que me entreguei.
É sinal que tive bons momentos, mas que infelizmente, no final o outro não estava lá. Não significa que não tive "lucro total", significa apenas que não era eterno.
E agora?
Levanta, sacode a poeira e limpa o coração para o próximo.
Porque sempre haverá um próximo...
E a dor? Já não mais existe…
Nenhum comentário:
Postar um comentário